J. M.W. Turner, The Slave Ship, 1817

por Homero Nunes
1783. Uma epidemia atinge os porões do navio negreiro, a carga viva começa a morrer aos montes, o prejuízo é inevitável. O capitão inglês, sabendo que por doença não receberia o seguro, decide atirar os mortos e moribundos ao mar infestado de tubarões. Ecoando a história, Turner representaria a vergonhosa cena de forma épica e romântica. Um estandarte do movimento abolicionista.
 

O navio é um vulto no mar revolto. Barbatanas se misturam a pedaços de gentes e grilhões. Peixes famintos. O sangue tinge a água, o navio e o céu do poente. A crueldade do momento no romantismo da arte.

 


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