“A cor é a minha obsessão, alegria e tormento, diários. De tal modo que um dia, no leito de morte de uma mulher que tinha sido e ainda era muito querida para mim, eu me peguei no ato de focar o seu rosto e automaticamente analisar a gradação de cores que a morte impunha em seu rosto imóvel.”
Claude Monet (1840-1926)
Nuanças ao vento. Vestidos que crescem em volume como a relva soprada; vento que ganha sentido e força nas echarpes esvoaçantes. O sol que castiga em luz estourando as matizes entre rosa e azul, na mistura entre céu, vestido e relva. Guarda-sóis que pairam verdes sobre as cenas projetando sombras na sutileza do contraste. Impressões e movimento na sutileza cromática de Claude Monet.