Um novo “Céu” de sonoridades

por Homero Nunes

por Ana Sá

A paulistana Maria do Céu, ou simplesmente “Céu”, é uma boa surpresa no atual cenário musical, com composições próprias e releituras criativas que conseguiram destacá-la na aridez da nova música popular brasileira. A cantora e musicista, hoje com 32 anos, começou a compor aos 18 e estudou canto lírico, violão e piano. Suas influências vão do afrobeat, passando pela música jamaicana, ao jazz e ao samba. Sua proposta de se unir a uma galera e “fazer um som” parece inicialmente despretensiosa, contudo, Céu conseguiu encantar e deixar sua marca em países como Alemanha, França e EUA, transcendendo o Brasil. Hoje, classificá-la como uma nova cantora da MPB seria limitá-la, ela é uma cantora do mundo. Seu mais novo trabalho, “Caravana Sereia Bloom” explora ritmos diversos e é o terceiro disco da cantora. Antecedido pelo intimista e orgânico “Vagarosa” (2009), e pelo “Céu” (2005). Logo em seu primeiro álbum surpreendeu, gravando de Bob Marley a João Bosco; além de suas próprias composições.
Quem já foi ao show garante: a sereia canta e seduz. Vagarosa e com malemolência tipicamente brasileira.
Pra conhecer compensa ouvir: Malemolência

Compensa também Tempo de Amor (Vinícius e Baden),
versão feita a convite do grande Herbie Hancock:

Sobre os autores

Acompanhe