Walter Benjamin e a reprodutibilidade técnica

por Homero Nunes
Que as coisas continuem como antes, eis a catástrofe!
Walter Benjamin (1892 – 1940)

As citações, no meu trabalho, são como ladrões à beira da estrada, que irrompem armados e arrebatam o consciente do ocioso viajante.


Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada.

Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois.

A verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar como imagem que relampeja irreversivelmente, no momento em que é reconhecido.

A construção da vida encontra-se, atualmente, mais em poder dos fatos do que das convicções.

Só conhece realmente uma pessoa quem a ama sem esperança.

O tédio é um tecido cinzento e quente, forrado por dentro com a seda das cores mais variadas e vibrantes. Nele nós nos enrolamos quando sonhamos.

A informação só tem valor no momento em que é nova.

De Walter Benjamin, compensa:
A Obra de Arte na Era da Reprodutibilidade Técnica
Disponível para download – dê um Google.
Passagens
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
A Modernidade e os Modernos
BENJAMIN, Walter. A Modernidade e os Modernos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975.
Obras Escolhidas, v. I, Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.
Obras Escolhidas, v. II, Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 1987.
Obras Escolhidas, v. III, Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.


Sobre os autores

Acompanhe